Psicoletras

Oficina de histórias, banco de memórias e de experiências. Lugar de encontro de amigos da Melhor Idade!

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Local: Rio Grande do Sul

Psicóloga, Mestre em Comunicação (ênfase em Semiótica). Professora e pesquisadora nas áreas da Psicologia da Comunicação, Psicologia Organizacional, Comportamento do Consumidor e Semiótica.

24 agosto 2006

Aninha e suas pedras

Cora Coralina

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro, 1981)

12 agosto 2006

Feliz Dia dos Pais!





Infância


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

(Carlos Drummond de Andrade)





Que neste domingo todos os pais se sintam abraçados pelo seu dia, que na verdade todo o dia é dia dos pais! Todo dia vocês são para seus filhos os queridos conselheiros, sábios pacientes que deixam os filhos crescerem na liberdade, aprendendo com a vida. Às vezes, os filhos demoraram a entender seus pais, mas eles sempre chegam lá. Obrigada aos pais pela sua força e companheirismo, pelo milagre de nos terem gerado e cuidado ao lado de nossas mães! Todo pai é um herói!

17 julho 2006

Convite aceito!

Oi, Seu João, que saudade! Que bom ter notícias suas!!!

Seu convite já está aceito, com muito gosto, assim que eu puder lhe escrevo para cobinarmos uma visita, quem sabe em algum feriado, não é mesmo? Não conheço Alegrete, terra do meu poeta predileto, Mario Quintana! E sua também, agora! Vou adorar revê-lo, nosso encontro foi breve mas nossa amizade é sim à prova de qualquer distância, nunca me esqueço de vocês e do tempo bom que passamos descobrindo coisas novas juntos no mundo da internet, aprendendo a ser blogueiro; e depois a diversão que sempre foi poder ler as histórias que vocês deixaram por aqui no nosso blog!

Anotei seu endereço e tirei do blog, por segurança, porque muita gente pode ler. Ainda mais se recomeçarmos a contar nossos causos por aqui!
Um grande abraço de sua amiga Adriana.

09 fevereiro 2006


FERNANDO PESSOA
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. "

08 fevereiro 2006

Viva 2006!!!


Depois do estresse do final de ano, as festas, presentes, gastos, reencontros, família reunida, amigos perto da gente, enfim, todo o burburinho que nós temos direito, aí cai a ficha : percebemos que chegou 2006. Hora de pensar na vida - descansando na praia, no campo ou em casa mesmo - em meio ao calorao de janeiro, cada um se poe a examinar que é que vale a pena continuar fazendo dos projetos iniciados no ano passado, o que merece mais atençao, o que precisa melhorar. O homem definitivamente é mesmo um ser sempre em movimento.

Se nao estamos realmente envolvidos com projetos nos quais acreditamos nao nos sentimos realizados e quantos projetos diferentes pode uma mesma pessoa ter ao longo da vida, nao é mesmo? Uma infinidade. No fundo somos todos múltiplos em nossos potenciais e talentos, sem sermos como as crianças que querem ser bombeiro, professor e engenheiro, tudo ao mesmo tempo, nós podemos descobrir de repente novos interesses e atividades que nunca imaginamos que teríamos.

Como pode ser que, em determinadas situaçoes de dificuldade, ousamos inventar alguns projetos, assim, praticamente tirados debaixo da manga? Projetos improvisados e que parecia que ninguém acreditaria neles e que depois de muito esforço, deram certo. Afinal, nao é à toa que nos gabamos sempre do famoso "jeitinho brasileiro"! Os projetos na vida da gente sao como plantinhas, que brotam como que num passe de mágica e que no início sao frágeis, mas que quando começam a enraizar-se, encontram seu lugar ao sol e os terrenos mais propícios. Aí o melhor acontece, eles se multiplicam, ganham adubos e adeptos, conquistam a visibilidade e o reconhecimento. Mas é um caminho que exige tempo e principalmente fé. Semear nossos projetos significa, em primeiro lugar, acreditar numa idéia, acreditar que se é capaz.

Que esse ano de 2006 seja um ano para se acreditar!
Um abraço a todos!
Adriana

13 novembro 2005

Amizades: nossos maiores tesouros


Oi, pessoal blogueiro, aí está a prometida foto da já famosa visita super bacana que a Veni me fez aqui em Buenos Aires. Escolhi essa imagem também pra falar sobre o tema da amizade.

Há tempos eu vivia no Paraná e tinha muita dificuldade de adaptaçao àquele lugar, porque era muito longe da capital, nao tinha cinema, viver lá me dava uma sensaçao ruim de isolamento. Mas hoje, alguns anos depois de ter ido embora, eu posso ver como foi rica minha experiência de vida por lá, nao tanto pelas tantas coisas novas que aprendi profissionalmente, mas principalmente pelos muitos amigos que eu fiz, lembro que sempre que eu precisei tive ajuda das pessoas que me conheciam a tao pouco tempo, eu só estive lá dois anos. Mas fiz amizades tao importantes, compartilhei tanta coisa, sempre tive quem me escutasse. Os amigos, para mim, sao cada vez mais meus maiores tesouros!

Por isso, para vocês que sao meus novos amigos, quero fazer esse tributo, agradecendo por a gente ter se encontrado, pela chance de dividir pensamentos com vocês, brincadeiras, histórias engraçadas, por termos criado esse espaço pra gente estar em contato e sempre saber que os amigos estao aí pro que der e vier, como diz a letra da cançao do Milton Nascimento:

"Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coraçao. Assim falava a cançao que na América ouvi. E quem cantava chorou, ao ver seu amigo partir. E quem ficou, no pensamento voou, com seu canto que outro lembrou. E quem voou, no pensamento ficou com a lembrança que o outro cantou. Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância, digam nao. Mesmo esquecendo a cançao. O que importa é ouvir a voz que vem do coraçao. Pois seja o que vier, venha o que vier. Qualquer a amigo eu volto a te encontrar. Qualquer dia amigo a gente vai se encontrar."

Um beijo a todos vocês, meus amigos!
Adri

20 outubro 2005

Visita da Veni


Oi, pessoal, tô passando aqui pra contar que ontem a tarde tomei um sorvete com a Veni aqui em Buenos Aires, na Calle Lavalle, bem pertinho da Avenida 9 de Julio, onde está o Obelisco. Sentadas numa mesinha na rua falamos sobre os passeios que ela fez por aqui e lembramos de vocês e do nosso blog, que anda meio paradinho. Cadê vocês pessoal? Um beijo pra todos!
Adri

P.S.: Eu tirei fotos do nosso encontro, se a Veni também quiser, claro, depois publico aqui pra vcs verem!

12 outubro 2005

Feliz Dia das Crianças! Afinal, todo mundo tem uma criança dentro de si!


Eu lembro que adorava fazer castelo na areia quando era criança, ficava horas na beira da praia me dedicando a contruir a estrutura do castelo,enchendo de areia úmida o baldinho, criando torres, depois trabalhando detalhes com areia e muita água do mar, fazendo arabescos pra decorar o castelo finalizando com conchinhas em torno das janelas e portas. Esses castelos me levavam a imaginar mil histórias de princesas e cavaleiros encantados.

Quanto tempo eu dedicava construindo o meu castelinho de areia, que depois o mar levava na subida da maré ou que eu mesma "explodia" junto com meu irmao, ele adorava essa parte desconstrutiva das brincadeiras, adorava abrir os brinquedos pra ver como eram por dentro e destruir meus castelos. Às vezes me ajudava a construir, claro, mas acho que já se deliciava mesmo é com a idéia de depois poder espalhar tudinho pelos ares. Mas eu sempre me animava com a idéia de no outro dia fazer um castelo ainda maior e mais bonito! Coisa de criança que dá saudade e um sabor delicioso de lembrar que fui uma criança feliz!

Um abraço a todos pelo nosso dia! E fica o convite pra cada um relembrar suas histórias desse tempo bom!

Blogs para a gente visitar!

Oi, pessoal! Quero divulgar aqui alguns blogs que eu achei, amizades novas que fiz no mundo blogueiro, sao de adultos da faixa etária de vocês e que têm textos muito bacanas com suas experiências de vida!

É uma oportunidade de vocês fazerem novas amizades também!

Bisavó Blogueira

Um Cantinho Especial

Site da Vovó

Uma Vovó Diferente

É isso aí, amigos, sempre que vocês encontrarem algum blog bacana divulguem pra gente aqui!!!

Um abraço apertado em todo mundo!

Adri

04 outubro 2005

Chegada da Primavera!

Jardim de Rosas em Buenos Aires

Olá, queridos colaboradores do Blog, queria convidar a todos para ajudar a florir nosso espaço e contar como foi a entrada da primavera pra vocês. Aqui na Argentina todos se saúdam dando Feliz Dia da Primavera, no dia 21 de setembro, porque de fato aqui a paisagem fica durante todo o inverno muito cinzenta, por isso quando as árvores voltam a ter folhas, o verde e as flores reaparecem e o sol já esquenta de verdade, todos ficam renovados. O que vcs fizeram na entrada dessa estaçao tao romantica e agradável?

Eu posso contar pra vocês que visitei esse Jardim de Rosas, nessa semana da entrada da primavera, o qual ainda nao tinha muitas flores, mas que promete ficar bem lindo, pelo tanto de botoezinhos que se pode ver nas plantas. Fui assitir aí a um espetáculo ao ar livre, uma ópera buffa (comédia), chamada "A ocasiao faz o ladrao", conta a história de casais que trocam de identidade no momento de se conhecerem (um finge ser o outro), um dos cavalheiros quer roubar a dama prometida para o outro. Ao final, as identidades verdadeiras sao reveladas e os prometidos ficam juntos, cada um dos envolvidos encontra seu par, inclusive o cavalheiro farsante. Final feliz! O que geralmente acontece mais na ficçao do que na vida real, nao é mesmo?

Lembrei, durante o espetáculo, das tantas vezes que, na internet, as pessoas também nao assumem ou camuflam sua identidade por alguma razao. É muito comum a gente se apresentar pessoalmente dizendo o próprio nome, falando alguma coisa a respeito de si mesmo; as pessoas que estao nos vendo podem observar nosso jeito e nossas reaçoes na nossa expressao facial, no nosso modo de nos comportar, nos detalhes que denunciam quem somos nós. Frente ao computador é outra coisa, podemos nos proteger e controlar mais o que mostramos e o que escondemos. Será que nas relaçoes virtuais nós poderíamos ser mais dissimulados, como os personagens dessa ópera que eu assisti? O que vocês acham?

05 setembro 2005

O que você acha da vida depois dos 50, 60 ou 70?


Interessante essa reportagem, pessoal! Saiu na Veja do dia 31/8, que tal ler as respostas dos entrevistados e depois vocês publicarem as suas respostas às mesmas perguntas? "O que você acha da vida depois dos 50, 60 ou 70? Como se imagina daqui a dez anos?"

Alguns dos profissionais mais respeitados do país entre 52 e 88 anos falam sobre oque é envelhecer e de seus planos para o futuro. A boa notícia: ninguém pensa em parar


Ivo Pitanguy, 79 anos - Cirurgião plástico
• O que acha da vida depois dos 70 anos: Não senti nada ao fazer outras datas redondas, como 50, 60 ou 70. Acho um erro o homem se entender cronologicamente.
• Como se imagina daqui a dez anos: Gostaria de estar vivendo no Brasil, trabalhando, curtindo a natureza com minha família e meus amigos.

Cristina Ortiz, 55 anos - Pianista
• O que acha da vida depois dos 50 anos: A idade é só um número. Contanto que haja saúde, mobilidade física e cabeça em ordem, está tudo bem.
• Como se imagina daqui a dez anos: Espero estar com capacidade física para tocar e apresentar boa música ao público.

Carmita Abdo, 55 anos - Psiquiatra, especialista em sexualidade
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Tenho muitas alegrias no âmbito pessoal e profissional, mas conflitos diante das perdas físicas e frustrações.
• Como se imagina daqui a dez anos: Espero ter conquistado a serenidade e a sabedoria dos que olham para trás.

Lygia Bojunga Nunes, 73 anos - Escritora, premiada com o "nobel" de literatura infanto-juvenil
• O que acha da vida depois dos 70 anos: A vida nunca esteve tão boa. Estou com a minha capacidade produtiva e criativa na melhor forma. Também tenho mais profundidade nos relacionamentos.
• Como se imagina daqui a dez anos: Continuando. Vivemos sem saber quando vamos morrer, por isso sempre tenho projetos e personagens em mente.

Renato Kherlakian, 55 anos - Empresário de moda
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Aos 52 anos tive um câncer de pâncreas, mas também tive mais dois filhos, que me trouxeram uma jovialidade extraordinária.
• Como se imagina daqui a dez anos: Devo estar "passando o bastão". Gostaria de estar na ponte aérea São Paulo–Paris, com direito a uma passada em Marrakesh, porque ninguém é de ferro.

Paulo Niemeyer Filho, 53 anos - Neurocirurgião
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Passei tão animado pelos 50 anos que me casei de novo. Mas foi aos 30 que tive a sensação de que estava envelhecendo.
• Como se imagina daqui a dez anos: O trabalho mantém a lucidez, o ócio traz a depressão. Quero estar trabalhando.

Washington Olivetto, 53 anos - Publicitário
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Trouxe-me rejuvenescimento. Fui pai de um casal de gêmeos no ano passado, passei a beber vinhos no lugar de destilados e parei de fumar.
• Como se imagina daqui a dez anos: Trabalhando. Também quero me dedicar muito à educação dos meus filhos. Quero ensinar a eles história e geografia através de viagens.

John Neschling, 58 anos - Maestro
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Encontrei minha realização profissional e pessoal. Fazer 50 anos não significou olhar para trás. Estou na fase mais produtiva e consciente da minha vida.
• Como se imagina daqui a dez anos? Espero estar trabalhando e curtindo meus dois filhos.

Chieko Aoki, 56 anos - Empresária, fundadora da rede de hotéis Blue Tree
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Fiquei mais seletiva, aprendi a dar prioridades e deixei de me chatear com bobagens.
• Como se imagina daqui a dez anos: Trabalhando sempre! Mas com o tempo aprendi a discernir o que é possível fazer do que não é.

José Celso Martinez Corrêa, 68 anos - Diretor de teatro
• O que acha da vida depois dos 60 anos: Tive um infarto com 57 anos, o que me fez mergulhar na revolução da alimentação orgânica sem abdicar do prazer gastronômico. Procuro praticar o amor com devoção e na maior freqüência possível. Estou sempre apaixonado.
• Como se imagina daqui a dez anos: Pretendo estar vivo e dando risada.

Ellen Gracie Northfleet, 57 anos - Ministra do Supremo Tribunal Federal
• O que acha da vida depois dos 50 anos: É uma fase rica no plano da produtividade intelectual, da capacidade de trabalho e dos laços afetivos com familiares e amigos.
• Como se imagina daqui a dez anos: Trabalhando em meu gabinete no Supremo Tribunal Federal.

Roberto DaMatta, 69 anos - Antropólogo
• O que acha da vida depois dos 60 anos: É estar na terceira idade e não sentir isso. O segredo é ter o conhecimento mas não deixar de ter curiosidade pela vida.
• Como se imagina daqui a dez anos: Na mesma casa, no mesmo escritório, "canibalizando" a juventude dos meus alunos.

Manoel de Barros, 88 anos - Poeta
• O que acha da vida depois dos 80 anos: Intelectualmente, a vida melhora. Do ponto de vista físico, complica. Não mudei nada na minha rotina: como carne vermelha, feijão, arroz e mandioca todos os dias.
• Como se imagina daqui a dez anos: Quero escrever mais livros, pescar e andar a cavalo.

Geraldo Alckmin, 52 anos - Governador de São Paulo
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Ao completar 50 anos me assustei. Parecia tempo demais. O positivo é a experiência acumulada, as realizações, as emoções. Não só na política, mas também em um casamento de 26 anos.
• Como se imagina daqui a dez anos: O importante é fazer bem-feito o que se está fazendo agora. O futuro trará sua própria aflição.

Bernardina Pinheiro, 82 anos - Professora, tradutora de Ulisses, de James Joyce
• O que acha da vida depois dos 80 anos: A idade me deu maior compreensão sobre a vida e mais tolerância. Também um grande desejo de ser útil, embora haja o temor da limitação física.
• Como se imagina daqui a dez anos: Não faço planos a longo prazo, vivo o dia-a-dia, mas gostaria de dar aulas e fazer traduções até o fim da vida.

Daniel Filho, 67 anos - Diretor de TV e cinema
• O que acha da vida depois dos 60 anos: Reinventei-me em uma nova carreira aos 54. A vida sexual pode não ter o vigor dos 20, mas também não tem a afobação de quando se é mais novo.
• Como se imagina daqui a dez anos: Meu pai e minha mãe têm quase 100 anos. Se eu viver tanto quanto eles, quero produzir muito cinema e televisão.

Evandro Mesquita, 53 anos - Ator e compositor
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Minhas preocupações são as mesmas dos meus 18 anos. Não penso em idade porque quero chegar aos 100.
• Como se imagina daqui a dez anos: Quero realizar alguns projetos, escrever um livro e dirigir um filme cujo roteiro seja meu. Quem sabe até ter outro filho.

José Carlos Dias, 66 anos - Advogado
• O que acha da vida depois dos 60 anos: Toma-se consciência de que a maturidade não tem só desvantagens, mas a sabedoria de raciocinar a vida.
• Como se imagina daqui a dez anos: Ainda advogando, mas curtindo outras coisas da vida: ler, ouvir música e conviver com a família.

Lenny Niemeyer, 53 anos - Empresária, dona de uma grife de moda praia
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Fazer 50 não foi marcante. É só um número. Mas sinto falta da energia dos 20.
• Como se imagina daqui a dez anos: Terei a mesma alegria e a mesma intensidade. Com certeza estarei trabalhando: a convivência com as pessoas me dá ânimo.

Antônio Ermírio de Moraes, 77 anos - Empresário
• O que acha da vida depois dos 70 anos: Melhorou muito!
• Como se imagina daqui a dez anos: Trabalhando sempre.

Ana Maria Braga, 56 anos - Apresentadora de TV
• O que acha da vida depois dos 50 anos: O pior foi fazer 40. Aos 50, estamos realizados. É a época de viver de forma mais inteligente e realizar sonhos.
• Como se imagina daqui a dez anos: Descansar não está entre as minhas metas. Estarei buscando novos caminhos e realizações.

Paulinho da Viola, 62 anos - Cantor e compositor
• O que acha da vida depois dos 60 anos: Não brigo com o tempo. Não houve nada de diferente, só passei a me interessar por outras coisas, como marcenaria.
• Como se imagina daqui a dez anos: Não faço planos. Quando tinha 30, imaginava coisas, e minha vida saiu diferente. Se eu estiver em forma, quero estar cantando, tocando e fazendo restaurações em madeira.

Paulo Coelho, 58 anos - Escritor
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Fazer 50 foi igual a 25 ou 38 anos. Não fiquei assustado com a idade: acho que as pessoas se assustam um pouco se não estão dando e recebendo da vida aquilo que sonharam.
• Como se imagina daqui a dez anos: Se Deus quiser, continuando minha peregrinação sobre a Terra, escrevendo livros, fazendo o possível para viver cada dia como se fosse o último.

Priscila Corrêa da Fonseca, 55 anos - Advogada, especialista em divórcios
• O que acha da vida depois dos 50 anos: É o máximo! Acho que qualquer profissional só fica bom depois dos 45. Fazemos as coisas com mais tranqüilidade e dominamos melhor os desafios.
• Como se imagina daqui a dez anos: Fazendo o mesmo de hoje. E, se Deus quiser, daqui a vinte anos também.

Ney Matogrosso, 64 anos - Cantor
• O que acha da vida depois dos 60 anos: Estremeci quando fiz 60 anos. Por insegurança, achava que eu tinha de ser diferente. Hoje vejo que a idade não me mudou.
• Como se imagina daqui a dez anos: Ainda cantando. As pessoas me diziam que a minha voz não resistiria ao tempo. Mas hoje sei que trabalho melhor do que aos 30.

Antonio Bernardo, 57 anos - Designer de jóias
• O que acha da vida depois dos 50 anos: Aos 50, percebi que uma série de decisões não poderia esperar mais. Passei a me cuidar mais e larguei o cigarro. É a hora de decidir como gostaria de envelhecer.
• Como se imagina daqui a dez anos: Trabalhando, mais pelo prazer do que pela obrigação de produzir.

Fonte: Revista Veja

31/08/2005.

01 setembro 2005

Blogueiro da Melhor Idade! Vamos visitar!

Queridos colegas do Psicoletras:
Encontrei um blog que vale a pena ser visitado e divulgado por nós, escrito por um mineiro de 81 anos, o Seu Soié! Confiram os "causos" e outras histórias que ele conta por lá!

É só clicar no endereço
Ontem e Hoje

30 agosto 2005

Sonho antigo

Quem quiser visitar o site desse filme clássico, vá ao endereço http://www2.warnerbros.com/web/willywonka/home.jsp e veja esta e outras fotos!

Estes dias vi de novo um filme que eu adorava quando era criança, tanto que já vi mais de mil vezes: A Fantástica Fábrica de Chocolates. Vendo as cenas desse filme, quando o garotinho Charlie e seu avô bebem um refrigerante que os faz flutuar e eles vão cada vez mais pro alto sem parar, lembrei de um sonho que tenho recorridas vezes.
Sonho que dou um pulo e que o impulso me torna leve e começo a subir mais e mais, sentindo uma mistura de bem-estar, liberdade e ao mesmo tempo um início de pavor pela sensação de leveza extrema e a altura vertiginosa que alcanço. Acho que por ter visto este filme tantas vezes na minha infância, devo ter ficado impressionada com essa cena; é incrível como certos filmes exercem um impacto grande sobre a nossa mente, sobretudo quando somos crianças.

Contando um sonho

Lendo este poema de Mario Quintana, é quase impossível não lembrar de algum sonho que a gente já teve:


Manhã


"Esta noite eu sonhei que era Jackie Coogan,
Me acordei
_ Bom dia, Senhor sol, quanta luz! -
Todo iluminado por dentro de alegria.
Na janela,
A fresca manhã sirria!
(os coqueirais crespos cutucavam ela...)"


O jeito moleque com que o poeta conta que sonhou ser um artista de Hollywood e o riso da manhã como que debochando dele e de sua pretenção nos faz rir também. Que mundo fantástico e misterioso o das histórias que sonhamos!
Que sonhos pretenciosos ou estranhos a gente já teve? Vamos contar um sonho nosso?



Nossa turma de blogueiros da Faccat: Adri, Veni, Ary e Júlio. estavam faltando nossos demais membros, mas logo mais eles também terão suas fotos e textos por aqui!


Sob ameaça de um ciclone, num dia de muita chuva, na Encosta da Serra Gaúcha, em Taquara, no RS, estamos nós em aula, muito empolgados, construindo nossos primeiros passos na publicação de um blog coletivo. Nem o mau tempo nos tira a animação! A Professora Ceris, na foto com os alunos Ary, Veni e Júlio fazem pose para o meu click!

Por que Adriana?

Minha mãe tinha um lista de nomes, alguns foram descartados porque meu pai relacionava o nome com alguém que ele conhecia e não gostava, acho que chegaram em Adriana por eliminação e, segundo minha mãe, também porque lhe agradava a idéia de que meu nome contivesse parte do nome dela (minha mãe se chama Anamaria). Penso que é um modo de expressar que um filho é de alguma maneira uma continuidade de seus pais. É parte da nossa herança!

29 agosto 2005

Histórias sobre o nome próprio

O nome próprio nos representa perante outras pessoas, é ponto de partida para qualquer apresentação: "eu me chamo...". Geralmente a escolha do nosso nome tem uma história que é parte importante da nossa identidade. Vamos nos apresentar contando o que nós sabemos ou o que imaginamos sobre a históra da escolha do nosso nome!!!

13 junho 2005


Hibisco

11 junho 2005

Escrever é o melhor remédio!

Escrever em grupo é a receita desse blog!
Vamos lá!
Mãos à obra!!!